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  • Lucas Amaro

Corretor de seguros ou banco? Entenda a diferença


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Você tem ou já teve alguma apólice de seguro? Independente para qual modalidade, mas quando contratou o seguro foi através de um banco ou corretor(a)? Geralmente grandes bancos sempre oferecem algum tipo de seguro para seus clientes, principalmente se você está precisando de um dinheiro emprestado.


A verdade é que falar sobre seguros não é algo muito legal, principalmente porque você está pagando por algo que talvez nunca irá utilizar, não é algo tangível. Mas o seguro está diretamente ligado ao seu dinheiro, e quem cuida do seu próprio dinheiro geralmente tem.


Seu corretor de seguros está fazendo um bom atendimento? Confira 6 coisas essenciais que ele deveria fazer.


Como corretor de seguros sempre escutei muito de outros profissionais que os bancos eram os nossos principais concorrentes. Mas será mesmo? Claro que, se você fizer o básico, como “oferecer o produto” não terá nenhum diferencial. E então o banco será seu concorrente.


“...trazer o equilíbrio certo entre atendimento digital + atendimento humano é o grande desafio.”

Mas é ai que entra o papel de um corretor de seguros, do profissional que irá conhecer quais sãos as reais necessidades do cliente, oferecendo o produto certo na hora certa.


A corretora que trabalho é uma empresa familiar, passou dos meus pais para eu e minha irmã. Seguimos os passos deles e quando era mais novo, isso por volta de 2005, eu costumava visitar nossos clientes junto com meu pai para fechar os contratos.


Não vou mentir e também não tenho vergonha em dizer que o objetivo na visita era “vender”, mas a verdade é que sempre acabava gerando algo há mais do que a venda em si. O contato olho no olho e a conversa duravam muitas vezes horas, sendo que a venda em si era feita em 10 minutos.

Conversávamos sobre a vida do cliente, sobre a nossa vida, sobre coisas que tínhamos em comum, sobre futebol, política, etc... No final da visita era comum ficarmos para o café e às vezes com direito a um pedaço de bolo. Isso era bom, era a oportunidade em poder fazer um cliente satisfeito, conhecer ele de verdade e fidelizar.


As coisas mudaram hoje, a tecnologia veio para facilitar em muitas cosias, e principalmente a comunicação entre cliente e empresa. Hoje existem vários canais de atendimento: sites, WhatsApp, redes sociais, e-mails. Cada vez menos as visitas aos clientes foram acontecendo e a conversa pessoal, olho no olho, dificilmente é feita hoje.


Não reclamo disso, como empresário e filho de corretores de seguros (hoje tenho 32 anos) meu dever era reinventar a empresa e criar esses canais de comunicação. Temos e usamos todos eles, e isso é ótimo.


Com a tecnologia pudemos conversar e fechar o seguro de pessoas que moram em outros estados e que nunca vimos pessoalmente. Nossas oportunidades cresceram bastante, possibilitando ter clientes em qualquer estado do Brasil.


Acredito que cada vez mais as pessoas irão comprar através da internet qualquer tipo de produto ou serviço, e seguro é um deles. Mas contratar um seguro é ter confiança, é deixar o seu bem ou a vida de quem você ama sendo cuidada por outras pessoas. Mas como fazer isso com alguém que você nunca viu?


É por isso que hoje, em pleno 2021, como empreendedor acredito que trazer o equilíbrio certo entre atendimento digital + atendimento humano é o grande desafio. Tentar trazer tudo aquilo que aprendi visitando os clientes com meu pai para a realidade de hoje, procurando conhecer o cliente de verdade e não somente vender.


Talvez seja essa a essência certa para o mercado de hoje, com tantas possiblidades tecnológicas, tantas alternativas de comunicação com os clientes, tentar humanizar o digital seja a chave para ter um cliente feliz e fiel.




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