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Lucas Amaro

Seguro de vida para doenças graves: como funciona?


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Entre as diversas coberturas que um seguro de vida oferece, que você ainda pode usar em vida, é a cobertura de doenças graves.


É uma proteção que garante o pagamento de indenização caso você diagnosticado com uma doença e precise de recursos para usar no tratamento.


Na verdade você não é obrigado a usar a indenização para o tratamento, o uso da indenização é livre, mas claro, o tratamento talvez seja sua escolha mais inteligente.


Quais doenças são consideradas graves para o seguro de vida?


Bom, é importante que você conheça quais são as doenças garantidas no seguro, pois nem todas doenças graves que existem estão compreendidas. Confira a lista completa das 10 doenças:


1. Acidente Vascular Encefálico (Derrame)


Morte de tecido encefálico devido a evento encéfalo-vascular agudo causado por trombose ou hemorragia intracraniana (incluindo hemorragia subaracnoide), ou embolia originada em uma fonte extracraniana com:

  • Instalação aguda de novos sintomas neurológicos, e

  • Constatação de novos déficits neurológicos objetivos no exame clínico.


O déficit neurológico deve persistir por mais de 3 meses após a data do diagnóstico. O diagnóstico deve ser confirmado por médico neurologista e embasado por exames de imagem.


2. Câncer


Tumor maligno caracterizado pelo crescimento e multiplicação descontrolada de células malignas, e invasão de tecidos. O diagnóstico deve ser confirmado por exame histológico conclusivo.

Exceto se houver exclusão específica, a definição de câncer também inclui leucemia, linfoma maligno e síndrome mielodisplásica.


3. Cirurgia de Revascularização Miocárdica com Implante de Pontes Vasculares nas Artérias Coronarianas (Bypass)


Submeter-se à cirurgia cardíaca de revascularização do miocárdio para correção de estreitamento ou oclusão de uma ou mais artérias coronarianas com o implante de enxertos/pontes vasculares (bypass).


Cirurgia cardíaca com esternotomia completa e procedimentos minimamente invasivos estão cobertos.


4. Infarto Agudo do Miocárdio


Morte do músculo cardíaco resultante de uma obstrução prolongada do fluxo sanguíneo. A caracterização de infarto agudo do miocárdio se baseia no comportamento (elevação e/ou queda) dos biomarcadores cardíacos para níveis considerados diagnósticos de infarto do miocárdio.


5. Insuficiência Renal Terminal


Etapa final de diversas doenças renais. É caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função de ambos os rins, com necessidade de diálise regular (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou transplante renal.


6. Transplantes de Órgãos


Procedimento cirúrgico em que você participa exclusivamente como receptor de algum dos seguintes órgãos: coração, pulmão, fígado, pâncreas, rim, intestino delgado ou medula óssea. O transplante parcial ou total da face, mão braço e perna também estão cobertos nesta definição.


7. Cirurgia da Aorta


Realização de cirurgia para tratamento de estreitamento, obstrução, aneurisma ou dissecção da aorta. Os procedimentos minimamente invasivos, como a reparação endovascular, estão cobertos nesta definição.


8. Cirurgia das Valvas Cardíacas


Realização de cirurgia cardíaca para substituição ou reparo de uma ou mais valvas cardíacas (mitral, tricúspide, aórtica e pulmonar).


9. Esclerose Múltipla


Diagnóstico definitivo de esclerose múltipla, que deve ser confirmado por médico neurologista, em conformidade com o preconizado pelas sociedades médicas científicas especializadas.


10. Doença de Alzheimer


Diagnóstico definitivo de doença de Alzheimer que deve atender a todos os seguintes critérios:

  • Perda cognitiva, com comprometimento da memória e das funções executivas cerebrais (planejamento, organização, abstração e sequenciamento), que resulta em redução significativa da capacidade mental e do desempenho social;

  • Alteração da personalidade;

  • Início gradual e declínio progressivo da função cognitiva;

  • Ausência de distúrbio da consciência;

  • Achados neuropsicológicos e de neuroimagem típicos;

  • A doença terá de exigir supervisão constante (24h) de terceiros.


Porque seguro de vida é importante?


Se você chegou aqui, já deve ter alguma ideia da importância em ter um seguro de vida, mas eu preciso reforçar alguns pontos para ajudar a ficar claro porque ele pode ser indispensável na sua vida e da sua família.


Vamos começar com o exemplo A: você é um profissional liberal ou autônomo. Ou seja, quando não trabalha não recebe, certo? Bom, imagina ficar afastado devido a uma doença durante 30 dias das suas atividades?


Agora vamos com o exemplo B: você é uma profissional CLT. Ainda tem direito ao auxílio doença, mas será que é suficiente para manter seu padrão de vida hoje?


Bom, você percebe que esse tipo de seguro, assim como qualquer outro está diretamente ligado a questão financeira.


Em ambos exemplos, um seguro de vida oferece coberturas que podem mitigar os prejuízos, e para isso você precisa conhecer todas as coberturas que ele oferece, além do seguro para doenças graves.


Como contratar um seguro de vida?


Agora que você já sabe para que serve, quais as coberturas e como funciona um seguro de vida, chegou a hora de saber como contratar esse tipo de seguro.


A contratação de um seguro é feita através de uma corretora de seguros, ela será responsável por realizar as cotações do seguro, efetivar o contrato com a seguradora escolhida e fazer toda a gestão da sua apólice.


Antes de entrar em contato pedindo a cotação é interessante você saber quais as coberturas são mais adequadas ao seu perfil, mas caso fique com dúvidas a corretora poderá lhe ajudar.


Após a contratação será você precisará assinar uma declaração de saúde, e as vezes é feita uma entrevista por telefone. Isso serve para evitar que o seguro seja contratado já com a intenção de utilização.



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